Queres saber o que são as gerações dos computadores e como as mudanças que ocorreram desde o aparecimento dos primeiros PCs até hoje revolucionaram a nossa forma de viver, trabalhar e comunicar? Vamos explicar-te como foi essa evolução ao longo do tempo.
Quando falamos de uma geração, referindo-nos a pessoas, fazemos isso para englobar aquelas que nasceram num mesmo intervalo de tempo e receberam uma educação, influências culturais e sociais semelhantes. Tendo este conceito em mente, as gerações dos computadores referem-se às etapas de desenvolvimento tecnológico que estes dispositivos experimentaram desde a sua criação até aos dias de hoje. Os computadores que foram desenvolvidos na mesma etapa pertencem à mesma geração.
Nesta nova entrada do nosso blog, vamos explicar-te o que são as gerações e quantas etapas podemos distinguir atualmente.
Gerações dos PCs industriais
Baseando-nos nos componentes eletrónicos utilizados pelos PCs, na linguagem de programação empregue, no tamanho e velocidade que atingem, e nas aplicações que podem realizar, podemos diferenciar cinco gerações de computadores industriais.
Primeira geração (1946-1956): nesta fase, os computadores caracterizavam-se por serem grandes máquinas eletrónicas que ocupavam salas inteiras, uma vez que utilizavam válvulas de vácuo, que eram grandes, para processar a informação e eram programados em linguagem de máquina, a mais básica e difícil de compreender. Alguns exemplos desta geração são o ENIAC e o UNIVAC.
Segunda geração (1956-1963): com o aparecimento dos primeiros transístores, os computadores tornaram-se mais pequenos, rápidos, fiáveis e eficientes em termos energéticos. Aumentou-se a capacidade de memória e foram incorporados dispositivos de entrada e saída, como teclados ou impressoras. Além disso, foram desenvolvidas linguagens de programação de alto nível, como COBOL ou Fortran.
Terceira geração (1964-1971): os transístores foram substituídos por circuitos integrados, o que permitiu a fabricação de computadores mais pequenos e acessíveis. Além disso, melhoraram a sua velocidade e potência. Foram desenvolvidas linguagens de programação como BASIC. O uso dos computadores diversificou-se em setores como a educação, a medicina e a indústria. A IBM é o exemplo mais destacado desta geração. O início das interfaces gráficas também marcou o começo de uma era mais amigável para o utilizador.
Quarta geração (1971-1980): o destaque desta era é o surgimento dos microprocessadores, que são circuitos integrados que contêm todos os elementos de um computador num único chip. Isto permitiu a miniaturização e a democratização dos computadores, que se tornaram pessoais, portáteis e móveis. Foram desenvolvidas linguagens de programação mais avançadas e versáteis, como C, Java e Python. Tecnologias como o rato, o disco rígido, a memória RAM, o CD-ROM, o USB, a internet, o Wi-Fi e o Bluetooth foram incorporadas. Exemplos de dispositivos criados nesta geração incluem o Apple II, o PC da IBM, o Macintosh e o iPhone.
Quinta geração (1980 até à atualidade): nesta era, os PCs caracterizam-se por serem mais rápidos, mais pequenos e mais potentes. É também a era da aprendizagem automática, da conectividade global e da inteligência artificial, que atualmente está a viver o seu maior crescimento.
O futuro: em direção a novas fronteiras
A evolução dos PCs e da informática continua com o desenvolvimento da computação quântica, da realidade virtual, da Internet das Coisas e da Inteligência Artificial.
Em conclusão, as gerações dos computadores levaram-nos desde os enormes PCs da primeira geração até aos dispositivos atuais, que se destacam por serem ultrarrápidos e potentes. Cada fase contribuiu para os avanços tecnológicos que conhecemos hoje. E ainda não chegámos ao fim. Estamos ansiosos para ver tudo o que o desenvolvimento e aplicação, sobretudo da inteligência artificial, nos pode oferecer.
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